Um Mergulho no Mundo Interno: Autoconhecimento no 9º Ano

Ao longo do primeiro semestre, os alunos do 9º Ano participaram da Trilha de Formação Integral com o tema “Conhecimento de si mesmo: uma chave para a felicidade”. A proposta buscou criar oportunidades para que cada estudante pudesse explorar suas características psicológicas e experimentar mudanças internas capazes de contribuir para uma vida mais consciente e feliz.

Em uma das vivências, os alunos foram convidados a modelar massinha, retomando a analogia do “esculpir a si mesmo”. Embora o material seja pouco usual para essa faixa etária, a atividade gerou entusiasmo e trouxe reflexões profundas:

  • O que é necessário para ser capaz de modelar algo?
  • Por que é importante ter um arquétipo?
  • O material oferece resistência para se moldar? E nós, enquanto seres humanos, quais resistências apresentamos?
  • O resultado desejado surge rapidamente ou exige ajustes, esforço e perseverança?

A partir dessas reflexões, os alunos se aprofundaram no estudo sobre deficiências e antideficiências psicológicas, por meio de conversas e atividades criativas. Um dos momentos mais marcantes foi a apresentação de esquetes: em duplas, os alunos representaram atitudes que expressavam diferentes deficiências e antideficiências, desafiando os colegas a identificá-las.

Em outra atividade, durante o estudo sobre valores pessoais, cada aluno escreveu um valor que considera presente em si mesmo no centro de uma flor de papel. Em seguida, dobraram as pétalas, ocultando o que haviam escrito. Quando colocadas na água, as pétalas se abriram, revelando os valores que compõem a identidade de cada um.

Essa imagem simbólica suscitou questionamentos importantes:

  • O que representa a água nesse processo?
  • E as pétalas fechadas… como isso se assemelha a nós mesmos?
  • Qual a importância de termos flores e valores diferentes compondo o coletivo?

Ao longo de todo o percurso, os professores Carla e Alex incentivaram os alunos a refletirem sobre suas escolhas, atitudes e formas de convivência. A Trilha de Formação foi construída com sensibilidade, gerando momentos de descoberta, escuta e expressão.

Que essas experiências sigam ecoando em suas mentes e corações — fortalecendo o protagonismo de cada um na própria formação, com base nos valores que cultivam e no bem que podem oferecer ao mundo.