Infantil 2B cultiva a suavidade na convivência
Ao observarem a necessidade de trabalhar alguns conceitos importantes relacionados à amizade, as docentes do Infantil 2B planejaram diferentes atividades.
A professora Kátia Corrêa contou a história As mãos de Rosinha e, em seguida, conversou com as crianças sobre o que podemos fazer com as mãos.
Em outro dia, receberam a visita da assessora Letícia Viana e os “amigos Chiquinho e Maricotinha”. Tiveram uma bonita conversa sobre a amizade e as crianças colaram suas fotos em um coração de papel.
Em outro momento, a professora Júlia Lisboa apresentou uma caixa surpresa. Primeiro, balançou a caixa para ver se os alunos descobriam o que havia nela, através do som. Mas, como não ouviram nenhum barulho, a professora perguntou. “O que será que não faz barulho quando mexe?”. Decidiram tentar descobrir, apenas tocando com as mãozinhas. As crianças foram chamadas e, uma por vez, colocava a mãozinha na caixa, através de um buraquinho. “O que está dentro da caixa é macio ou duro?”, perguntava a professora. Como era macio, algumas hipóteses foram levantadas. Depois de um tempo, um pedaço de algodão foi retirado da caixa e a professora perguntou se as crianças sabiam o que era. Após esse momento, a tônica da conversa foi sobre aprender a ser suave com os amigos, utilizando as mãozinhas da mesma forma como sentiram a maciez do algodão.
A atividade foi complementada com um teatrinho das professoras Júlia Lisboa e Thainá Roque. Nele, foram reforçados os elementos trabalhados, destacando que podemos observar o rostinho dos colegas para saber se o que estamos fazendo está agradando ou não. Em seguida, as crianças fizeram um registro da conversação, desenhando as mãozinhas e colando nelas um pedacinho de algodão.
Ao longo do dia, os elementos trabalhados aram recordados de muitas formas: um “lanche da amizade”, brincadeiras para observar a fisionomia das crianças e algumas músicas sobre o tema.
Nem precisamos dizer que a atividade foi excelente e demonstrou como as crianças são receptivas aos elementos que recebem. Por isso mesmo, González Pecotche destaca que:
“A mente da criança é terra virgem e fértil. Constitui, pois, não só uma necessidade, mas também uma obrigação moral e racional indeclinável, contribuir para que germinem, nos pequenos, mas fecundos campos mentais da criança, sementes ótimas, sementes que contenham em possibilidade de manifestação os recursos que a inteligência do homem necessita para emancipar-se de toda pressão estranha a seu pensar e sentir, e para vencer as dificuldades que há de enfrentar no curso da vida”. (Do livro O Espírito, p.91)