De acordo com a Logosofia, ciência que fundamenta a Pedagogia Logosófica, o ser é uma sucessão de seres. Por conseguinte, "de cada um depende que o ser de hoje não comprometa o de amanhã, criando-lhe problemas ou obrigando-o a enfrentar as situações que o primeiro não teve a valentia de enfrentar." (Trecho do livro “Diálogos”)

Para dar início ao estudo sobre sucessão ecológica em Biologia, a professora Milena Almeida apresentou às turmas do 1º Ano do Ensino Médio o ensinamento acima, buscando refletir sobre o que querem ser ou fazer agora para favorecer o ser de amanhã. Os adolescentes tiveram a oportunidade de pensar no futuro, no que querem ser como seres humanos e o que querem construir em suas vidas e que dependerá dos esforços atuais. Portanto, o quanto antes lançarem boas sementes, e cultivarem o campo mental, maiores serão as chances de colherem bons frutos no futuro.

A analogia facilitou o entendimento do conteúdo acerca do tema sucessão ecológica.

Sucessão ecológica é um processo lento no qual comunidades se substituem numa sequência ordenada até o estabelecimento de uma comunidade final e estável em perfeito equilíbrio com o meio, denominada comunidade clímax.

A professora explicou que as espécies que se instalam primeiro em uma área despovoada colonizando o ambiente são denominadas espécies pioneiras. São representadas por indivíduos que apresentam grande tolerância em condições ambientais adversas e, assim capazes de se desenvolver em locais onde muitas outras espécies não sobreviveriam.

As espécies pioneiras (líquens e musgos, por exemplo) criam melhores condições para o surgimento de outras espécies, mais exigentes, que vão colonizando o ambiente aos poucos e atraindo sucessivamente novas espécies até se estabilizarem.

No momento da aula, foi possível analisar várias situações reais em que ocorreram sucessão ecológica ou que irá ocorrer (se o homem permitir), como, por exemplo, áreas afetadas por rompimento de barragens, surgimento de ilhas provenientes de atividades vulcânicas, entre outros.

Associar o conteúdo estudado às situações reais, tende a promover uma aproximação mais precisa na assimilação do conteúdo, favorecendo o processo de ensino e aprendizagem e, nesse caso, relacionar com o que ocorre na vida do ser humano, internamente.