“Crescer no Bonzinho” é motivo de conversação e lindos depoimentos no Infantil 2A
A assessora educacional Renata Pena foi à sala do Infantil 2A com o objetivo de introduzir um novo conceito: “Crescer no bonzinho!” Para isso, recordou com as crianças o que faziam quando eram bebês e que hoje, com quase três anos, já não fazem mais, porque cresceram. O corpinho que antes era de um bebê agora está maior! Já não choram por qualquer motivo, pois aprenderam a conversar para conseguir o que querem, já não chupam mais o bico, já estão aprendendo a tomar leite no copo e já estão aprendendo a usar talheres para comer. Quando chegaram à Escola, muitos usavam fraldas e hoje estão aprendendo a usar o banheiro sem precisar delas. As crianças participaram ativamente, dizendo o que já conseguiam fazer porque cresceram! Todos bateram palmas, porque estavam de parabéns com muitas conquistas!
Na semana seguinte, a assessora contou-lhes que além de crescermos no corpinho, também podemos crescer no bonzinho: crescer no bem, aprendendo a fazer o certo, aprendendo a ser bom! Quando aprendemos a ser carinhosos com o coleguinha estamos crescendo no bonzinho; quando queremos um brinquedo e pedimos para o coleguinha emprestar, estamos crescendo no bonzinho! Quando atendemos ao pedido da professora, do papai e da mamãe, estamos crescendo no bonzinho! A assessora nesse dia disse para as crianças que um amigo do Chiquinho, chamado Zequinha, tinha crescido muito no corpinho, tinha crescido até mais que o Chiquinho, mas ele ainda chorava quando papai o deixava na Escola. Chiquinho já não chorava mais, sabia que papai ia trabalhar e que voltaria para buscá-lo. Chiquinho já havia aprendido que ficar na Escola é muito bom! Zequinha, já muito crescido em seu corpinho, precisava aprender a ser valente! Nesse momento uma criança interrompeu e disse: “Zequinha não cresceu no bonzinho!” Foi muito lindo evidenciar que crianças tão pequenas podem assimilar conceitos grandes, conceitos de ordem transcendente! A Assessora então fez um teatrinho com o Chiquinho para mostrar ao Zequinha como deveria se despedir do papai para que fosse feliz trabalhar e para que ele ficasse valente na Escola! Nesse momento, pediu a ajuda do menininho que, após as férias, voltou a chorar para despedir-se dos pais e ele prontamente quis colaborar. A assessora disse-lhe: “Mostre ao Zequinha como deixar o papai ir embora para trabalhar feliz!” todas as docentes ficaram surpresas ao ouvir do aluno as palavras: “Pode ir papai! Eu vou ficar feliz!” Inicialmente falou acanhado, mas depois quis repetir o teatrinho e já com um sorriso no rosto!
Nesse mesmo dia, ao passearmos pelo parquinho da Escola, onde tem coelhinhos, uma menininha observando os animais, perguntou à assessora: “O coelhinho também cresce no bonzinho?” Que fofura presenciar o surgimento de uma inquietude! A partir dessa pergunta vamos trilhar um caminho para investigar se os animais crescem no bonzinho assim como as crianças. Teremos a oportunidade de trabalhar sobre os conceitos de vida, de ser humano, de Deus e muitos outros!
Confira os depoimentos de dois pais:
1) "Cara Renata, venho por meio deste, expor de forma sucinta a influência positiva que o personagem Chiquinho teve no comportamento meu filho.
No retorno das férias de julho, meu filho ficou muito apegado conosco e começou a ter resistência em voltar para a escola.
Apesar de gostar muito das professoras, dos colegas e da própria escola, ele passou a chorar muito quando o deixávamos na sala de aula. As despedidas tornaram-se muito difíceis, pois ele queria que ficássemos com ele na escola. Explicávamos para ele que não precisava se preocupar, pois a escola era muito divertida e importante. Entretanto, nenhuma conversa ou ação parecia modificar o quadro.
Nesse momento de impotência paterna conversei com você sobre a situação. Disse-me que tentaria ajudar na solução dessa dificuldade. No dia seguinte, você levou o personagem Chiquinho para a sala de aula. Ele foi o exemplo de que as crianças não precisariam temer a ausência momentânea dos pais. Ele ensinou que os pais iriam trabalhar, mas que voltariam para buscar os filhos ao final das aulas. Chiquinho passou uma mensagem de segurança e carinho.
De forma surpreendente, no dia seguinte meu filho não teve qualquer dificuldade em chegar à escola. Entrou na sala de aula, abraçou as professoras e despediu-se de nós de forma mais feliz. Ele aprendeu com o exemplo do Chiquinho que poderia divertir-se e ser feliz na escola, pois nós voltaríamos para buscá-lo ao final das aulas. Desde então, não tivemos mais dificuldades. As despedidas na chegada à escola passaram a ser instantes alegres e com muitos beijos.
Agradeço a você, Renata, e a excepcional equipe de profissionais do Colégio Logosófico por estarem conosco nessa importante missão de educar nosso filho. Muito obrigado!" Milton Mattedi
2) "Cheguei em casa à tarde e minha filha veio correndo ao meu encontro. Me abraçou e com um sorriso no rosto, me disse:
__ Mamãe, sabia que eu vou "crescer no bonzinho"?
Fingindo não saber o que ela queria dizer, mas sem conseguir esconder minha surpresa e alegria, lhe perguntei:
__ E o que é "crescer no bonzinho"?
Ela sem titubear me respondeu:
__ É ajudar os coleguinhas!
__Ah! (eu disse) Eu também quero "crescer no bonzinho", então!
E ela disse em tom bem doce:
__Mas você já é "bonzinho"!
Fiquei sem palavras... e lhe dei um abraço bem apertadinho!
Internamente, refleti que aquele diálogo simples revelava algo muito grande e importante. A sua manifestação refletia o trabalho do Colégio de modelar sua mente infantil para o cultivo do bem. Senti a grata sensação de saber que esse elemento do "crescer no bonzinho" será uma valiosa defesa nas lutas que ela vive e viverá com tantos pensamentos negativos. Me adverti de que eu mesma posso ser um agente ativo desse trabalho da Escola, recordando desse elemento com ela em casa.
Enfim... saber que a semente do bem está sendo plantada na mente e no coração da minha filha, me enche de alegria e segurança no seu futuro." Cristina Soares França