Infantil 4A é estimulado a pensar e a cultivar a contenção
A professora Maria Alice Lacerda faz um lindo relato:
“Um aluno trouxe para sala uma maquete de vulcão, feita com gesso. Todos ficaram interessados no vulcão e deste interesse surgiu a oportunidade de fazermos uma analogia interessante: dentro de nós ocorre algo similar ao vulcão, quando entra em erupção. Percebemos que quando tratamos mal um coleguinha, quando falamos palavras feias, estamos agindo como um vulcão em erupção, e isso não está bem. Vimos um vídeo de um vulcão de verdade, entrando em erupção e fizemos o vulcão trazido pelo coleguinha entrar em erupção também, usando tinta, vinagre e bicarbonato. Neste mesmo dia, após esta experiência, vimos um teatrinho dos bonecos Chiquinho e Maricotinha, em que uma personagem entrou em “erupção”, sendo muito indelicada com o amigo, porque os blocos que estavam empilhando, desabaram. Felizmente, com as reflexões dos seus amiguinhos, esta personagem conseguiu perceber que o pensamento de contenção e o pensar poderiam ajudá-la a frear este impulso que a deixava nervosa e triste.
Na semana seguinte, com a leitura do livro A força do afeto, conversamos sobre outro elemento importantíssimo que nos ajuda a conter esta impulsividade e que nos leva a fazer as coisas erradas. Aprendemos que existe dentro de nós uma força que não é a força física. É a força do afeto e que com ela conseguimos conter muitos pensamentos feios. Aprendemos que a força do afeto nos aproxima das pessoas e nos deixa verdadeiramente felizes! Vocês acreditam que neste mesmo dia um aluno disse que usou a força do afeto e do seu pensar para não fugir da professora?! Ele foi muito valente e foi mais forte que o pensamento de impulsividade! Que alegria!”