4º Ano A aprende com imagens analógicas
As professoras Juliana Pagliosa, Júlia Lisboa e Ana Paula Sabino iniciaram um trabalho com imagens analógicas para fixar, na mente das crianças, elementos de bem e estímulos. Esse recurso contribui muito para que as crianças compreendam melhor alguns conceitos e possam observar as próprias atuações. A cada semana trabalham uma imagem nova. Duas já foram usadas: a do porco-espinho e da abelha.
As docentes mostraram um vídeo de um porco-espinho que é acolhido pelos amigos. Analisaram, com as crianças, os pensamentos que o vídeo mostra e que são valores que faltam na convivência da turma. Assim, identificaram que os amigos, ao invés de isolarem o porco-espinho, ou o tratarem mal, o acolheram e ajudaram. A professora mostrou para as crianças que existem pequenas porções de egoísmo nessas atitudes de incomodar, bater, xingar, reclamar, etc. Identificaram que em muitos momentos a turma não se preocupa com o bem estar do outro. Por quê? Descobriram que existem duas posições importantes: a de não incomodar e a de não se sentir incomodado.
Em um outro dia, mostraram uma colmeia e como cada abelha tem sua função. Para produzir o mel, cada uma precisa fazer sua parte. O mesmo acontece em sala. Para ter boas aulas e uma convivência feliz, cada um precisa colaborar fazendo sua parte. Identificaram que muitas vezes tomam conta do colega ao invés de cuidar das próprias atitudes, prejudicando o ambiente. Ao final da conversa, as crianças receberam uma doce surpresa: melzinhos!
A cada imagem trabalhada, as crianças têm feito registros em seus cadernos da vida, colando a imagem e escrevendo sobre a analogia que fizeram com a própria vida. Colaram, também, uma imagem grande no mural e uma frase sintetizando a conversa para recordarem ao longo da semana.
As conversas estão sendo cada vez mais ricas. Ao longo dos dias, as professoras vão ajudando as crianças a se recordarem dos elementos trabalhados mostrando as imagens e repetindo alguns aspectos de formas diferentes. Aos poucos, as crianças estão conseguindo observar as consequências que suas ações individuais trazem para o conjunto, esforçando-se para fazerem sua parte.