1º Ano A aprende a aprender
O 1º Ano A iniciou o mês de agosto já com muitas novidades. Por este motivo, a assessora Renata Pena foi à sala conversar com a turma sobre o que devemos cultivar, internamente, para aprender bem o que precisamos.
O trabalho foi realizado em três momentos distintos. No primeiro, Renata escreveu no quadro a seguinte pergunta: “O que é preciso para aprender?”. E o desafio foi lançado: “Vamos recordar tudo o que já conversamos sobre este assunto?”.
Enquanto as crianças se recordavam dos muitos aspectos já trabalhados, a assessora escrevia no quadro, as respostas dadas. Porém, um novo desafio foi lançado: “Precisamos treinar tudo o que falaram, no dia a dia: na Escola, durante as atividades e em casa“. Todos se propuseram a realizar este esforço!
Num segundo momento, foi proposto à turma realizar um registro do que aprenderam com aquela conversa.
Ao receber os trabalhos, a assessora observou que algumas atividades estavam incompletas; outras haviam sido realizadas sem mostrar a real capacidade da criança e outras muito bem executadas, revelando cuidado e gosto ao fazê-las.
Surgiu então a oportunidade de fazer uma análise com as crianças. Antes de receberem os seus próprios registros, a assessora projetou no telão alguns dos bem executados, para serem analisados em conjunto, sem o nome das crianças que os haviam feito, para não expô-las. Após a análise, foi pedido a elas que relessem seus próprios registros e pensassem: “Esta atividade demonstra o que realmente eu dou conta de fazer? Poderia ter sido melhor?”
Durante a análise, ela perguntou: “Que pensamentos nos impedem de realizar as atividades com gosto e cuidado, mostrando a nossa capacidade?” As mãozinhas foram se levantando e as respostas vieram: “O pensamento da preguiça”, “A pressa para acabar”, “Achar que não dou conta, que não sei fazer...”
Foi proposto então mais um desafio: cada um receberia uma folha para refazer o seu registro.
As professoras viveram um momento muito feliz e de muito entusiasmo vendo as crianças com boa disposição, conhecendo a própria realidade interna e realizando na prática o que já aprenderam.