Para dar início ao projeto Heróis, a assessora Letícia Viana contou a história de Sofia, uma nadadora que se especializou no nado borboleta, considerado o nado mais difícil, pois requer boa técnica. Sofia foi convidada para participar de um torneio e logo começou um “burburinho” em sua mente.

A nadadora foi movida por diversos pensamentos que a fizeram não confiar em si mesma e, somente após uma conversa com a sua mãe, que a auxiliou a pensar melhor sobre o assunto, ela resolveu participar do torneio. Depois de muitos treinos e de fortalecer sua mente com pensamentos positivos e de incentivo, chegou o dia da competição! Após um belo salto, Sofia conseguiu fazer o seu melhor tempo, o que a fez muito feliz, pois conseguiu vencer seus pensamentos.

A turminha do Infantil 4 vibrou com a história de Sofia. Todos refletiram sobre os pensamentos que às vezes insistem em nos paralisar. Os pequenos perceberam que muitas vezes temos medos que nos impedem de fazer algo e que é importante vencer estes temores.

Tendo em vista que “os pensamentos são entidades autônomas que se procriam e adquirem vida ativa na mente humana” (do livro Mecanismo da Vida Consciente, pag. 82), faz-se necessário contribuir, desde cedo, ensinando, as crianças a se conhecerem, para saberem enfrentar os pensamentos.

O projeto ainda não foi concluído, mas as professoras têm observado que os alunos, ao se verem em alguma situação de temor ou timidez, param e pensam para ir em busca de soluções.

Recentemente, a aluna Isabella Foureaux solicitou um gelo, pois estava incomodada com uma dorzinha. A professora Shirléa Rocha disse que ela poderia ir à cantina e pedir. Em princípio, Isabella ficou apreensiva, pois não queria ir sozinha, estava com vergonha. Prontamente a professora recordou que era importante enfrentar aqueles pensamentos que a estavam impedindo de resolver o seu próprio problema. Após pensar um pouco, ainda que amedrontada, a aluna foi buscar o gelo e retornou toda feliz com o “gelinho” na mão disse: “Professora, muitos aqui têm medo de ir lá sozinho, mas eu percebi que a gente nem precisa ter medo disso”.