Infantil 5 faz importantes reflexões a partir do livro "A Caixa de Jéssica"
O livro "A Caixa de Jéssica", com texto e ilustrações de Peter Carnavas, propiciou às turmas do Infantil 5 a reflexão do quanto cada ser humano é especial pelos valores internos que possui.
Jéssica, a personagem principal do livro, ao mudar de escola, sabia que seu grande desafio seria fazer novos amigos. Para conquistá-los, tentou levar em sua caixa coisas que pudessem chamar a atenção das crianças para ela. Porém, nada dava certo... até que, sem esperanças, ela leva, em um determinado dia, sua caixa vazia e, na hora do recreio, entra nela querendo esconder-se. Mas o inesperado acontece! Um menino se aproxima, abre a caixa e grita: “Achei você! Agora é a sua vez de me procurar!”
Surpresa com o acontecimento, chega feliz a sua casa e conta para a família o motivo de sua alegria. O vovô chega pertinho dela, em tom de segredo, e diz: “Devia ter alguma coisa muito especial dentro da sua caixa hoje!” Jéssica, sorrindo, responde que tinha mesmo.
A troca de impressões sobre o livro aconteceu naturalmente, pois a história tocou a sensibilidade das crianças. “O que tinha de muito especial dentro da caixa de Jéssica?” Perguntou a professora de Literatura, Renata Pena. As crianças responderam entusiasmadas: “A Jéssica!”; “Era ela mesma!”; “A Jéssica era o que estava dentro da caixa!”; “O menino gostou da Jéssica!”.
Com o objetivo de contribuir para que as crianças conheçam o próprio potencial e de favorecer o desenvolvimento de suas faculdades sensíveis de sentir, de querer, de agradecer e de consentir, a professora fez a seguinte pergunta: “Vocês se sentem especiais? O que vocês possuem que os tornam menininhos e menininhas especiais?”
As manifestações das crianças revelaram que já estão aprendendo sobre o que realmente os faz especiais para alguém. Confiram algumas respostas: ‘’Sou especial porque tenho uma família grande’’, disse a Stella. ”Dentro de mim tem o papai e a mamãe. Tenho a alegria”, manifestou a Alice. “Todo mundo é especial. Cada um faz de um jeito, cada coisa”, confirmou a Joli. “Sou especial, a minha mãe me ama”, disse a Laís. “A gente é especial para o papai e a mamãe…”, completou o Murilo. “Tinha uma coisa muito especial na caixa. Era ela mesma; eu também sou especial e esperto. Sou bom de rima, também!”, finalizou o Lucas.
Reconhecer-se, por algum motivo, especial para a família e para os amigos, promove, na criança, a confiança em si mesma e a vontade de ser cada dia melhor!
"E para os amigos? Como nos tornamos especiais?", perguntou a professora Renata. As crianças recordaram, com alegria, algumas atitudes que atraem os amigos para perto deles: fazer carinho, ajudar, brincar juntinho, cuidar, ser generoso...
Um ambiente propício foi formado para levar às crianças o seguinte aspecto: “Inspirar simpatia é criar um meio de convivência feliz.” (Da Sabedoria Logosófica)